O ano de 2016 foi tumultuado. Houve jogos olímpicos, instabilidade politica, troca de governo, eleições municipais e queda na geração de emprego. Tudo isso se refletiu nas ruas e exigiu uma maior demanda por parte da Polícia Militar. Ao menos essa é a opinião do coronel Mauro Lopes, do Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPA/M-12), que abrange oito cidades do Alto Tietê, divididas entre o 17º, 35º e 32º Batalhões.
Com todo esse caldeirão em ebulição, o maior desafio foi manter o nível de efetividade dos PMs região. Segundo ele o objetivo foi alcançado. "Conquistamos alguns bons resultados, se compararmos o período de janeiro a novembro de 2015 com igual período deste ano: queda de 22,9% nos homicídios; 20,4% nos furtos de veículos;10,7% nos roubos de veículos, 66,7% nos roubos a banco e de 6% nos estupros", comemorou.
O comandante ainda revelou o que espera para os seguintes. Entre as perspectivas está a de tentar zerar o déficit de policiais na região, que hoje, segundo ele, é de 11%. "Quando assumi, em abril de 2015, a média de 'defasagem' girava em torno de 18% a 22%. De lá pra cá, com a formatura de algumas turmas, essa defasagem já caiu para uma média de 11% em cada batalhão, uma melhora significativa. Com novos editais já aprovados, a tendência, em curto prazo - dois a três anos talvez - é equalizar o efetivo em todo o Estado".
A projeção pode ser feita devido as constantes contratações que o Governo do Estado tem feito ultimamente. "Não dá para afirmar, é uma mera expectativa na confiança que haverá por parte do Governo editais constantes nesses próximos anos para preenchimento dos cargos de soldados", alertou.
Continuidade
Já para o próximo ano, Mauro Lopes pretende continuar com as operações realizadas, e espera sempre antecipar as ações dos bandidos. "Para o próximo ano estamos planejando operações mais abrangentes e impactantes do ponto de vista de presença policial".
Para manter o trabalho até agora realizado, o comandante também conta com o apoio de parceiros no Alto Tietê. "Não há dúvida alguma que, na segurança pública, necessitamos trabalhar integrados em todos os sentidos", finaliza.