A Polícia Civil investiga a causa e a autoria da morte de Larissa Fernandes Tussing, de 13 anos, cujo corpo foi encontrado no dia 13 de maio deste ano, seminu, em um matagal da rua João Canzi, na travessa com a rua Massato, no Conjunto Residencial Bandeirantes, em Ferraz de Vasconcelos. Foi um tio dela quem reconheceu o corpo da jovem, por fotografia, no mês passado, informando o fato no 1º Distrito Policial (DP) de Ferraz de Vasconcelos.
Como a vítima estava despida, da cintura para baixo, existe a suspeita de que ela tenha sido estuprada. Já a maneira como foi assassinada é desconhecida, mas sabe-se que a adolescente - que morava com a avó no Jardim Universo, em Mogi das Cruzes -, apresentava diversos hematomas em várias partes do corpo, bem como lesões próximas ao cóccix. O cadáver também estava enrolado em um cobertor e tinha vestígios de alguma substância branca dentro das narinas. Na ocasião, não foi informado se o material esbranquiçado poderia ser cocaína. No entanto, um familiar dela disse aos policiais que a própria garota havia admitido, pouco antes do seu desaparecimento, que seria usuária de drogas.
Segundo consta em boletim de ocorrência (B.O.), no dia em que sumiu, a moça saiu sozinha de casa, sem dizer para a avó aonde ia. Há a possibilidade, entretanto, que ela tenha ido a um baile funk. Porém, os familiares não souberam afirmar à polícia se ela tinha namorado ou com quem havia ficado, até ser achada morta quase sete meses após desaparecer. Durante o tempo em que ficou sumida, a menor não entrou em contato com a família nenhuma vez.
Como o corpo foi reconhecido por foto somente meses depois de ser encontrado, a garota também foi enterrada como indigente.
O caso, agora, será investigado e informações que possam ajudar os investigadores a elucidarem o crime podem ser feitas para o 181 (Disque-Denúncia). O anonimato é garantido.