Mais um caso de violência doméstica foi registrado em Jundiapeba, Mogi das Cruzes. Desta vez, uma balconista, de 29 anos, denunciou o marido, cuja idade não foi informada, com quem é casada há um ano e tem um filho de dois meses. O caso aconteceu às 23 horas de anteontem e o acusado não foi preso. Porém, a vítima foi orientada pela autoridade policial sobre os seus direitos perante à Lei Maria da Penha e a possibilidade de ter medidas protetivas concedidas pela justiça, fixando o limite mínimo de distância entre ela e o agressor.
De acordo com a vítima, o marido chegou em casa alterado e já foi para cima dela, tentando enforcá-la. Ela conseguiu se desvencilhar e ao tentar pegar no telefone para ligar para a polícia, ele teria se apoderado de um facão e desferiu um golpe contra ela, que colocou a mão na frente para se proteger, machucando o braço esquerdo.
A deputada federal Keiko Ota (PSB) encabeçou uma manifestação em frente ao Fórum de Mogi, na tarde de ontem, com a presença de mulheres vítimas de violência, representantes de entidades LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), pela defesa e o cumprimento dos direitos das mulheres. 
Em entrevista, ela disse ter se sensibilizado com o caso da mulher queimada pelo ex-marido no Rodeio, enquanto estava com uma medida protetiva nas mãos e que morreu após dias de internação em um hospital. "Vou lutar para que Mogi tenha uma Patrulha Maria da Penha, assim como em Suzano, e que, se possível, tenha uma Vara específica para cuidar destes casos", afirmou ela.