Um confronto entre policiais militares da Força Tática e suspeitos que estavam reunidos em uma chácara no condomínio Vale do Igapó, em Bauru, terminou com seis homens presos, três mortos e um foragido no sábado. Dois deles, detidos durante a operação e identificados como Alexandre Monteiro de Lima, de 38 anos, o "Gordo", e Ademir Laurindo de Moraes, 38, o "Mi", seriam moradores de Itaquaquecetuba.
O grupo é apontado como integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e vinha sendo acompanhado pela corporação, desde que esta recebera uma denúncia de que o objetivo da reunião seria planejar a explosão de um caixa eletrônico de um hospital nas proximidades.
Quando foram informados do endereço exato da chácara alugada, os policiais foram até a alameda Teró e teriam sido recebidos com tiros de fuzil. No revide, Adriel Lopes Custódio, o Lágrima, 23, e Leandro Mancuso Andrade, o Mancuso ou Shrex, 36, ambos de Bauru, foram mortos, bem como Anderson Conceição de Lira, 32, morador de Paulínia.
Outros quatro, além de Mi e Gordo, se entregaram e foram presos. Eles foram identificados como Alexandro Santos Souza, 31, e Luiz Felipe Santini, 29, da capital, Ronaldo Neias Carvalho Filho, 36, de Avaré, e Pedro Luiz da Silva Moraes, 44, o Chacal. Este último é apontado como uma das lideranças da facção no Estado de São Paulo.
Conforme a PM, as equipes sabiam que dez acusados de crimes estavam reunidos na chácara e que havia vários carros envolvidos no caso, sendo um deles um Cobalt prata. Quando chegaram, os policiais foram recebidos a tiros de fuzil e três dos suspeitos foram mortos. Um conseguiu fugir, pulando um muro vizinho. Com os mortos foram apreendidos um revólver calibre 38, uma pistola calibre 380 e uma pistola Glock calibre ponto 40. Os outros três que ficaram dentro da casa se entregaram e foram presos.
Os presos, autuados por porte ilegal de arma de fogo, tentativa de homicídio, receptação e associação criminosa, foram encaminhados à Penitenciária de Pirajuí, na capital.