Era para ser um dia de alegria em família. Porém, a tragédia que se abateu ontem sobre a garçonete de 24 anos e seus familiares, bem no dia do aniversário dela e do irmão gêmeo, interrompeu qualquer plano de comemoração.
Bastante abalado, o jovem conversou ontem à tarde com a reportagem em frente a delegacia, localizada no distrito de César de Souza. "Ela morava sozinha e não tinha filhos, mas chegou a namorar com ele (Marcos dos Santos, suspeito pela morte da garçonete) e moraram juntos por uns dez anos. Só que estavam separados já há alguns meses e ele não aceitava. Parece que tinha ciúmes, mas nunca imaginei que isso fosse acontecer", lamentou.
Segundo o rapaz, que preferiu não fornecer o nome, vizinhos comentavam que a irmã vinha sendo importunada pelo ex-namorado constantemente, e que tinha sido agredida por ele na rua em outras ocasiões.
Segundo os colegas de trabalho da jovem, ela pouco falava sobre a vida pessoal e eles não lembram dela se queixando de estar sendo importunada ou ameaçada pelo ex-namorado. Mas uma funcionária se recordou de que, certa vez, ela falou para uma amiga que o ex havia entrado na casa dela e "quebrado tudo". (C.I.)