O prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli (PSD) foi reeleito presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) durante assembleia realizada na manhã de ontem. A diretoria da entidade não sofreu nenhuma alteração em relação ao quadro de 2015. Uma das pautas discutidas na reunião foi o encontro com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) que ocorrerá nos próximos dias. Cada prefeito ficará responsável por apresentar uma prioridade do município durante a reunião. De acordo com Bertaiolli, a expectativa é que estes pleitos sejam atendidos ao longo do ano.
O prefeito de Mogi afirmou que seu nome foi indicado por unanimidade pelos outros integrantes do Condemat para continuar a frente da entidade. A principal razão apontada para a escolha é que o mogiano não disputará a prefeitura. "Para essa reunião que teremos com o governador, todos os prefeitos saíram incumbidos de organizar pelos menos um item de prioridade que será apresentado. Vamos iniciar uma nova jornada, foi uma decisão unânime dos prefeitos, até porque 2016 será um ano atípico, com as eleições, e muitos serão candidatos a reeleição", disse. Apenas o prefeito de Biritiba Mirim, Carlos Alberto Taino Júnior (PSDB), não compareceu a reunião desta terça-feira.
Ao longo deste ano, segundo Bertaiolli, as reuniões com os secretários estaduais devem continuar. "Elaboramos em conjunto os objetivos para este ano. O primeiro deles é a pauta com o governador. Temos a missão de concluir as reuniões com os secretários estaduais e com os órgãos federais. Do ponto de vista administrativo, concluímos o ano de 2015 com um saldo financeiro muito importante e adquirimos a sede própria do Condemat. No ano passado, realizamos ainda o Seminário de Gestão Pública, que foi muito produtivo, além das Câmaras Técnicas e dezenas de reuniões. Em 2016, vamos continuar com as reuniões de secretários que têm trazido resultados práticos", ressaltou.
Repasses
Segundo o presidente reeleito do Condemat, os municípios têm sofrido com a crise econômica que o País enfrenta, afetando o repasse de recursos para a região. "Os municípios aumentaram os custos e a receita não acompanha, pelo contrário. A situação administrativa precisa ser revista em todo o Brasil, pois foram transferidos para os municípios dezenas de novos custos e as prefeituras não recebem a receita necessária para isso", avaliou Bertaiolli.