A Prefeitura de Suzano informou ontem que a incapacidade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de voltar a gerir o hospital foi o motivo principal para ampliar a intervenção por mais três meses, por meio da publicação de um decreto de estado de emergência na saúde pública do município.
Atualmente, a unidade tem uma dívida que soma mais de R$ 30 milhões. A prefeitura alega que investe quase 30% do Orçamento anual na Saúde, porém, o déficit financeiro que existe na entidade faz com que seja necessária a continuidade da intervenção, já que o local não tem um quadro de estabilidade operacional e financeira.
A administração municipal informou que os membros que compõem a Irmandade não possuem mesa diretiva. "Tendo em vista a representatividade da unidade para Suzano e região, tal situação força a administração municipal em prorrogar a intervenção e assegurar a continuidade do atendimento público", divulgou ontem.
Destacou ainda como outros motivos a crise financeira que o hospital enfrenta e a falta de local disponível em curto prazo para que possa atender as necessidades do município. (F.F.)