Em pleno período de férias, o Parque Municipal Max Feffer, em Suzano, está com poucas condições de uso diante da falta de drenagem e de conservação que deixou o local com vários pontos alagados e também com mato alto. A situação acaba afastando as pessoas que buscam uma área para lazer dentro do município.
A reportagem do Dat esteve no local e presenciou a dificuldade que os usuários têm para trafegar logo em uma das entradas do parque, onde há uma grande quantidade de água parada e com mal cheiro. A população, inclusive, reclamou da falta de manutenção no local.
O marceneiro Adão José, de 39 anos, lembrou que esse tipo de problema não era frequente ali. "A água começou acumular depois que fizeram o aterramento", disse, referindo-se ao serviço de despejo de terra em uma grande parte do parque realizado pela Prefeitura de Suzano no ano passado. "Porque antes disso, a água tinha vazão e aqui não alagava desse jeito".
O playground do parque e os demais espaços que as crianças têm para o lazer também estão tomados pela água, com várias poças entre os brinquedos. "Estou de férias e aproveito para levar minhas filhas para brincar no parque, mas está arriscado. Tem muita água suja represada", afirmou um dos frequentadores do local que se identificou apenas como Nascimento. Ele ainda cobra a manutenção do Max Feffer. "Não existe conservação do parque. Não vemos ninguém fazendo a poda das árvores e não tem sistema de escoamento dessa água".
O aposentado Emídio James, 68, também observou o mesmo problema e lembrou os riscos que as condições do parque oferece à população. "Precisa implantar um sistema de drenagem aqui, porque essa quantidade de água empoçada pode até atrair o mosquito da dengue".
Resposta
A Secretaria de Esportes, Recreação e Lazer informou que o parque recebe manutenção constante. "Nesta época do ano o mato cresce mais rápido, por conta das condições climáticas, chuva e sol. A pasta já oficiou a Secretaria de Serviços e Manutenção pedindo reforço nos trabalhos no parque", explicou por meio de nota.
A prefeitura informou que a Secretaria de Serviços e Manutenção enviará equipes para que os apontamentos dos moradores sejam solucionados. A pasta ainda informou que os técnicos farão a avaliação dos pontos de alagamentos para identificar os problemas e buscar soluções.
Com relação ao risco de proliferação do Aedes aegypti, o Departamento de Vigilância em Saúde garantiu que realiza vistorias no parque e que não foram detectados focos de criadouros do mosquito.