Com a cobrança certa do pedágios nas rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, a luta hoje é para ampliar a isenção e que possam ser incluídos moradores das proximidades das vias nas cidades de Mogi das Cruzes e Arujá. A mobilização é para que os moradores que utilizam as rodovias, praticamente como uma marginal, possam não ser prejudicados pela medida, que deve entrar em vigor em novembro.
Nas últimas semanas, a Câmara de Mogi se manifestou solicitando a isenção para os moradores das proximidades e também o Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio) publicou uma nota contra a medida. Agora é a vez do Movimento Pedágio Não, que inclui representantes de entidades e de Associações de Moradores, tomar novo folego, também pela ampliação da isenção.
As isenções e possíveis descontos, segundo a Concessionária Novo Litoral (CNL), que assumiu a gestão das rodovias no ano passado, já estão previstas no contrato de concessão das vias e não serão alteradas. Porém, o governador Tarcísio de Freitas tem revisto a cobrança em alguns locais, o que também pode ocorrer na região. Uma das justificativas contra a cobrança e agora a favor da ampliação da isenção é o impacto econômico nas cidades, com prejuízos para os mais diversos segmentos.
O Movimento Pedágio Não inclusive lançou nesta semana um abaixo-assinado pela isenção, que apenas nesta quarta-feira (24), já somava mais de 1.700 assinaturas, mostrando a capacidade de mobilização do grupo que busca somar forças com a cidade de Arujá e já pensa em manifestações, destacando a importância da participação de todos.
O pedágio vem aí e a mobilização é para reduzir o impacto para moradores e também para os diferentes segmentos econômicos. Como sempre destacamos, quanto maior a soma de esforços, melhores serão os resultados. Embora os impactos sejam mais sentidos em Mogi e Arujá, certamente haverá reflexos em toda a região. Mais custos, maior o peso no bolso de trabalhadores e empresários. Que o debate se intensifique em busca da melhor solução.