Os assuntos que mais geram interesse na população são saúde e segurança, além de educação que, nesse caso, também está ligada à segurança nas escolas após a repercussão de casos de extrema violência em unidades em todo o país. Tudo que os moradores da região aguardam nos últimos dias são respostas quanto à proteção de estudantes em escolas municipais e estaduais de todos os dez municípios do Alto Tietê.

Em Suzano, por exemplo, o prefeito, Rodrigo Ashiuchi (PL), anunciou na última sexta-feira(14), em suas redes sociais, as medidas de prevenção que estão sendo implementadas no combate aos ataques em escolas. Dentre algumas ações citadas, estão a operação "Escola Segura", o botão do pânico e detectores de metais. Em Mogi das Cruzes, novas viaturas da Guarda Civil Municipal (GCM) serão utilizadas no fortalecimento do trabalho de segurança nas unidades de ensino da cidade. No sábado (15), o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) recebeu a visita do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha para tratar destes assuntos.

Os investimentos na saúde e segurança serão sempre muito bem-vindos, até porque são áreas precárias em todo o país e, que neste momento, precisam de mais atenção. As crianças, jovens e adolescentes precisam de cuidados e, por isso, é necessário que o governo federal esteja inserido para estabelecer medidas para promover a cultura de paz nas escolas, em conjunto com as cidades, também reforçar a segurança nas unidades.

Na saúde, Suzano deve entregar ainda este ano o Hospital Regional do Alto Tietê. Em Arujá, mais um Hospital Federal teve suas obras iniciadas. Com as novas unidades, a expectativa é beneficiar não só os municípios que recebem os hospitais, mas contribuir para desafogar ainda mais as demandas das unidades de saúde e hospitais da região.

Com um bom relacionamento entre o governo federal e as Prefeituras da região, podemos aguardar por recursos que fazem e farão a diferença para os próximos meses. Em meio ao caos que estamos vivendo, é preciso ter esperança, mas também cobrar pelo atendimento às demandas de cada cidade.