O câncer colorretal é aquele que surge no reto ou no intestino grosso. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma, que representa cerca de 95% dos casos, mas existem outros mais raros. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o terceiro tipo mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres.
A predisposição genética conta como risco, mas outros fatores podem contribuir para o surgimento da doença, entre eles: obesidade, sedentarismo, alimentação rica em carnes vermelhas, tabagismo e alcoolismo.
Especialistas destacam que cerca de 40% dos pacientes são diagnosticados na fase inicial, mas, para isso, é preciso realizar exames de rotina, como pesquisa de sangue oculto nas fezes, retossigmoidoscopia flexível e colonoscopia.
O câncer colorretal, em geral, é uma doença bastante silenciosa. As principais queixas clínicas dos pacientes envolvem a ocorrência de sangramento anal e a alteração do hábito intestinal.
Outro ponto de atenção diz respeito à presença de pólipos no intestino grosso. Pesquisas neste campo
demonstram a relação deste câncer com os pólipos do intestino grosso. O tratamento de câncer colorretal varia de acordo com a localização e a extensão do tumor, além das condições clínicas do paciente.
Assim como outras doenças crônicas, o diagnóstico precoce do câncer colorretal é muito importante, pois quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são maiores. Um alto percentual de pacientes são considerados assintomáticos por um longo período a partir do surgimento do tumor. Contudo, não se pode aguardar o surgimento de manifestações clínicas para efetuar o diagnóstico.
A prevenção e o acesso aos profissionais especialistas, junto aos exames necessários continua sendo o melhor método para aumentar a cura.
Dr. Luiz Felipe Da Guarda é fisioterapeuta e presidente do Conselho Municipal de Assuntos da Pessoa com Deficiência (CMAPD).