Ainda no clima do Dia das Crianças continuamos repercutindo assuntos, que dizem respeito a elas, indo além das atrações preparadas pelas prefeituras e espaços de entretenimento e lazer da região, e dos presentes da moda. Abordamos o que podemos dar a elas para que cresçam com saúde. Hoje destacamos a nova prorrogação da campanha de vacinação contra a poliomielite, que ainda está longe da meta de mais de 90% do público-alvo imunizado.
A média da cobertura na região informada pela Secretaria de Estado da Saúde é de pouco mais de 40%, embora as cidades declarem ter avançado um pouco mais, ainda não estão próximas dos 90%. É preciso dizer sim à vacina, não apenas como causa individual mas coletiva, é pelo bem da sociedade. Se acreditamos no futuro a partir das crianças, a elas devem ser ofertada a saúde de qualidade, o que perpassa pelas vacinas contra as mais variadas doenças.
A doença que causa paralisia segue erradicada no país, mas diante da baixa cobertura vacinal, se tornou um fantasma que assombra, como o caso investigado no Pará. E não faz muito tempo foi assim com o sarampo, que voltou a dar as caras pelo país. Os especialistas não cansam de destacar a qualidade e a abrangência do programa de imunização brasileiro, totalmente gratuito disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), que atende também adultos. É preciso valorizar o que dá certo e realmente faz a diferença.
As vacinas sempre foram bem-vindas e tinham uma boa adesão. Quem pode negar que foram um divisor de água no retorno das atividades depois dos períodos mais duros da pandemia de Covid-19? Por mais que aqui possa se destacar reações adversas a esta ou aquela dose, deste ou daquele imunizante, são casos pontuais que fazem parte do processo. Precisamos nos armar de informações, voltar a acreditar na força da ciência de forma coletiva, para evitar o retorno de doenças.
O olhar crítico sobre as questões púbicas e privadas é fundamental, mas é preciso ser generoso com o que funciona e vem garantindo a saúde de milhares de crianças pelo Brasil afora.
