Quando se fala em Estado, Governo e Administração, normalmente se pensa no Poder Público, geralmente com aquela lembrança dos tributos ou dos desacertos e outras coisas mais, acabando a conversa nos pensamentos ideológicos e políticos partidários, misturados até à atualidade de críticas (ou atualidade crítica...) e acontecimentos que ecoam em nível nacional, assunto presente em toda mídia, redes sociais e quase em tudo que se fala, se vê ou se ouve...
Mas não é isto que ora pretendemos enfocar, mas antes sim lembrar que na maioria das vezes as pessoas desconhecem que esses vocábulos traduzem conceitos e diferenças. O Direito explica no que consiste cada um, pelo que Estado é a designação da pessoa jurídica de direito, composto de elementos de território, povo e soberania, com reconhecimento nacional e internacional; é composto de órgãos superiores chamados Poderes, que a Constituição tripartiu por funções em Legislativo, Executivo e Judiciário, e assim está presente nas pessoas jurídicas intituladas União, Estados Federados, Distrito Federal e Municípios; se estruturam dentro dos ditos poderes (em especial no Executivo) em inúmeros órgãos e entidades; Assim a Administração é como uma máquina permanente que faz funcionar o Estado; já o Governo é temporário, pois representa a expressão política de comando advinda do voto da maioria do povo que o legitimou, administrando dentro dos objetivos que o levaram à condução superior dessa Administração, devendo se moldar aos contornos do Estado.
Assim o cidadão é não só integrante do povo, mas também, como titular de direitos e deveres, o responsável pela escolha da condução (governo) desta máquina administrativa (administração) dando rumos ao Estado. Portanto, é como nosso carro, com motor complexo e cujo motorista, responsável pela sua manutenção e por nossa condução é o fruto da escolha da maioria; o rumo certo só depende de nós...