Com o objetivo de atender as necessidades dos deficientes auditivos e as determinações da Justiça, os cartórios contam agora com o Sistema de Atendimento a Deficientes Auditivos em todo o Estado.
A nova ferramenta integra o atendimento presencial a um intérprete de libras, disponível por teleconferência. Este tipo de medida, além de promover a inclusão social, traz independência para que a pessoa possa ter acesso, sem ajuda de ninguém, a todos os serviços oferecidos. Uma vitória.
Toda iniciativa que traz benefícios para pessoas com qualquer tipo de deficiência tem que ser elogiada. E com o desenvolvimento tecnológico a todo vapor, há a obrigação social de trabalhar sempre visando a melhoria da vida desses cidadãos. A tecnologia é capaz de abrir novos horizontes a todas as pessoas e, no caso dos portadores de necessidades especiais, não é diferente.
Graças a ela os deficientes conseguem, com seu smartphone, escolher a roupa, acertar o caminho de casa, conversar com os amigos por mensagem de texto, pagar contas, fazer compras e muito mais. Estas ferramentas possibilitam que a pessoa desempenhe suas funções diárias sem ser totalmente dependente de terceiros. Cadeiras mecânicas e pernas robóticas, por exemplo, proporcionam oportunidades de se levantar e andar em terrenos irregulares. Também há aplicativos que permitem que a audiodescrição de um filme seja baixada em smartphones e tablets. As pessoas com deficiência do nosso País, porém, ainda sofrem com a falta de acesso a essas novidades para uma melhor qualidade de vida.
Neste caso, o esporte continua sendo uma das principais ferramentas desses brasileiros. Se dedicar a uma modalidade esportiva traz, além de qualidade de vida, espírito competitivo e de superação, sentimentos muito importantes, se bem dosados. É imprescindível incentivar pessoas que sofrem de qualquer tipo de deficiência a procurar uma modalidade que goste e se encaixe dentro das limitações de cada um.
Mas é importante lembrar que, antes de mais nada, o apoio e a força da família são fundamentais para encorajar o deficiente a ter uma vida, na medida do possível, independente. Junto a isso, a sociedade e o governo têm a obrigação de dar condições para que esses indivíduos tenham coragem de encarar o mundo.
Por mais sofisticada que seja a tecnologia nos dias de hoje, nada substitui o toque humano. Este apoio é o passo inicial em um programa de reabilitação.