No início de 2015, tomamos medidas de ajuste fiscal para ajustar as contas do Estado neste momento de crise. Em nossa primeira reunião de trabalho, determinamos reduções de 5% a 10% no custeio das secretarias, corte de 15% dos cargos comissionados e extinção de fundações.
Contingenciamos R$ 6,7 bilhões do orçamento, que representam 3,2% do total orçamentário de R$ 204,6 bilhões. Mesmo assim, os programas sociais e o ritmo das obras estruturantes foram preservados.
Buscamos, inclusive em medidas conjuntas com o setor privado, manter o ritmo acelerado das obras e do desenvolvimento econômico. O Programa de Concessão de Rodovias prevê investimentos de R$ 13,4 bilhões, que resultarão na ampliação da malha em 30% e melhoria nos aeroportos e na mobilidade urbana.
Também por meio de parceria entre o governo do Estado e empresas privadas, o Alto Tietê vai receber a primeira PPP para habitação de cunho social da Região Metropolitana de São Paulo. Na Fazenda Albor, que abrange Guarulhos, Itaquaquecetuba e Arujá, serão construídas 10 mil moradias.
Na área de transporte e mobilidade urbana, avançamos com a entrega do Trecho Leste do Rodoanel e as reconstruções das estações na Linha 11 da CPTM.
Para o enfrentamento da crise hídrica, três obras procuraram beneficiar o sistema Alto Tietê: o bombeamento do córrego Guaratuba, a captação de água do rio Guaió e a interligação com o sistema Rio Grande.
Atenção especial foi dada à área de saúde. No Hospital Santa Marcelina de Itaquá, desde setembro, funciona o serviço de hemodiálise. Também serão concluídos no primeiro semestre de 2016 o centro de radioterapia do Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi, o novo Hospital Estadual de Suzano, com 120 leitos, e a reforma do Hospital Auxiliar de Suzano, que reabrirá 30 leitos.
Neste momento, o Brasil precisa de confiança e investimento em crescimento sustentável. Mesmo com o cenário de depressão econômica, conseguimos em 2015 cumprir nossas metas e manter o ritmo para garantir o crescimento. São Paulo faz a sua parte e ajuda o país a superar a crise.