Na sinopse do filme "Perdido em Marte", o tema se desenvolve durante uma missão ao planeta vermelho na qual o astronauta Mark Watney é deixado para trás por sua equipe que deseja regressar à Terra, após ter sido apanhada por uma tempestade. Uma jornada humana até Marte, que está à 226 milhões de quilômetros da Terra, duraria pelo menos nove meses. Durante esse tempo estariam os tripulantes da nave sujeitos continuamente a raios cósmicos que poderiam causar danos significativos ao sistema nervoso central, sequelas semelhantes às sofridas por portadores de demência.
Calcula-se que o primeiro voo tripulado ocorra na década de 2030 ao custo de US$ 1,5 trilhão. Essa dinheirama toda poderia por em ordem a nossa casa - o planeta Terra. Por que procurar terras no espaço para cultivar e dar origem a uma nova civilização, se temos recursos climáticos, tecnológicos e financeiros que podem viabilizar qualquer projeto que vise salvar o nosso mundo da destruição?
Nossos campos produzem quatro bilhões de toneladas de alimentos por ano, porém, estima-se que, com práticas precárias de coleta, armazenamento e transporte, bem como o desperdício dos mercados e dos consumidores, entre 30% e 50% de todo alimento produzido nem sequer atinge o estômago humano. Baseados na justiça humana, todo cidadão de qualquer nação do mundo, assegurado por direito, deveria ter o pão de cada dia, a roupa que veste o corpo, o calçado que protege os pés e a casa que reúne e educa a família. Fome zero foi a decepcionante utopia alardeada pelo nosso governo, despojado da moral e da capacidade de cumprir as prometidas metas.
No começo da carreira como investidor, em entrevista, perguntaram a John Davison Rockefeller, quando alcançou o primeiro um milhão de dólares, hoje a fortuna da família esta avaliada em 663 bilhões de dólares, se aquele valor era suficiente para ele ser feliz, respondeu: "Um pouco mais!". Satisfação não está no dinheiro e, sim, na suficiência de Cristo que nos satisfaz com Sua eterna paz.