Todos os dias são lançadas no mercado centenas de produtos voltados à galera jovem, como games, celulares e computadores. Para quem gosta, é um prato cheio. Mas isso não acontece tão somente com equipamentos eletrônicos. Uma roupa também pode ser da moda. O importante é estar atualizado, se mostrar em voga, mesmo que o produto, em poucos dias, não seja mais "aquela" novidade.
A juventude é o segundo maior público consumidor, ficando atrás apenas das mulheres. Comprar, contudo, pode se tornar um vício, e ser dependente do consumo desenfreado é preocupante, ainda mais quando este tipo de conduta começa a florescer na juventude. Um celular, por exemplo, na mão de um adulto com mais de 30 anos, dura até quatro anos. Já na posse de um jovem, é usado por metade desse tempo.
Ocorre que o adolescente quer o mais atual, mesmo que as melhorias e mudanças sejam mínimas, ou seja, a vontade de se ter algo mais moderno se sobressai a qualquer necessidade, mesmo quando não se tem condições financeiras para custear esse "sonho". 
O fato é que para ser um adulto comprometido financeiramente é preciso ter sido um jovem responsável na matéria. E isso só se consegue se, desde criança, esse adulto e esse jovem aprenderem o valor do dinheiro e o senso do consumo. Na infância, é preciso se planejar, contar moedas, guardar dinheiro, fazer economia.
Conheço muitos adolescentes que acabam economizando a mesada para fazer um curso profissionalizante, por exemplo. Outros conseguem até mesmo pagar faculdade com o dinheiro acumulado. Enfim, são várias as maneiras de se economizar. A poupança é uma das mais rentáveis e práticas. Guardando um valor mensal, é possível depois também fazer uma viagem, um intercâmbio. 
A importância que o dinheiro tem? É a importância que a gente dá a ele, assim como seu valor. Então, na hora de desembolsar os tostões para levar para casa um tênis transado, pense bem. Gastar de forma descontrolada é sinônimo de felicidade momentânea, na maioria das vezes.