Natal, uma das datas mais especiais do ano com um toque mágico, seja por sua magnífica decoração nas casas e ruas, nas canções e apresentações musicais, na troca de presentes, nas ceias e almoços familiares e principalmente, seja pela energia vibrante que traz ao coração de cada um. É uma energia especial, a energia do amor que abraça e envolve os corações, reunindo a família, reavivando laços de amizade e fazendo até com que pessoas frias e soberbas, quebrantem-se ao menos nesta ocasião; Quem assistiu o filme infanto-juvenil "Os fantasmas de Scrooge" (do livro "Um Conto de Natal" de Charles Dickens) pode constatar um pouco do que me refiro. É o resgate da essência do bem que existe no fundo de cada um. Usualmente falo de direitos nesta coluna, todavia creio que qualquer direito ou dever legalmente estabelecido pelo homem, ao menos para o fim a que escrevo, perde seu brilho diante da lei maior do amor, estabelecida pelo Senhor de todo o Universo, Deus, cuja mensagem trazida pelo nascimento de Jesus Cristo, nos concita a pensar em sua grandiosidade e em seu incomensurável amor. Seu presente para a humanidade foi a sua proposta de reconciliação por meio de Jesus Cristo, Seu filho, nascido humano entre os homens para proporcionar-nos a oportunidade de retomarmos o caminho rumo a Deus. Não me importa hoje conjecturar quanto à mistura de lendas não cristãs às tradições do natal, como árvores de natal, papai noel ou a própria data eleita para comemorar o nascimento do Salvador, pois o que realmente importa agora é lembrar o propósito do natal nas palavras de Cristo narradas pelo Apóstolo João ao citar em seu evangelho: Pois Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna (Evangelho de João 3:16) - isto é o que basta para hoje e para a vida... Um feliz e Santo Natal a todos!