Em tempos de crise, a desesperança bate à porta. Deixar a desesperança entrar e se instalar não resolverá muita coisa.
As marolas e marolinhas vêm e vão, os tsunamis não chegaram ao nosso país abençoado. Por pior que o cenário se descortine, o tom de otimismo há de prevalecer.
Bons e maus profissionais existem em todos os segmentos, incluindo a política, mas a partir do momento que a desesperança se instalar nessa seara, os bons cederão lugar aos maus, por desânimo e, isso não será bom, portanto, vamos acreditar. Nosso Brasil merece a chance de retomar o rumo do crescimento e do progresso.
Até Salomão, o governante, o homem mais sábio que se tem conhecimento, na história, filho de Davi (que derrubou o gigante) e sucessor do trono de Israel, muito rico e poderoso, tinha o dom da sabedoria, escreveu muitos salmos, provérbios e outros textos, mas se deixou seduzir pelo mal e baixou à guarda, tornando-se, de sábio a tolo.
Diante dessa nossa natureza de fragilidades humanas, devemos, reconhecendo isso, não permitir que a desesperança entre. Vamos verificar as fechaduras das portas, afinal, devemos reforçar a segurança. A boa dose de otimismo e Fé é fundamental para não cairmos nessa sedução da entrega dos pontos.
Vivemos um inegável momento de crise política, mas devemos lutar para que a nação possa se restabelecer.
Minha querida avó costumava dizer que as enfermidades na infância, embora todo sofrimento que causem, fortalecem e capacitam a pessoa que se torna imunizada, podemos crer, portanto, que, a crise endêmica que vivemos e sofremos, possa ser sim o grande despertar do País, para que o olhar ao clientelismo assistencialista e individualista deixe de se sobrepor aos interesses coletivos.
Basta exercitarmos a lógica, se temos maus políticos, se os políticos foram colocados pelo povo, logo, o povo escolheu mal, logo a percepção de que algo precisa mudar se instala. E a mudança ainda é possível, portanto, ainda há esperança.