Uma das formas mais corretas de um pai, mãe ou responsável ajudar na educação dos seus filhos chama-se intercâmbio, um enorme reforço para a educação - e não só na instrução escolar, mas principalmente no aspecto convivência, sociabilização e também troca de ideias e costumes.
Esses intercâmbios são, via de regra, para fora do País, mas há outras formas também no território nacional.
Pois bem, se o chamado intercâmbio faz bem para o ser humano, por que não faria, também, para o País, estados e as cidades? 
Recentemente, o prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli, foi à Espanha, onde de lá trouxe ideias para apresentar futuramente ao Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) sobre a manipulação e destinação do lixo, um dos maiores problemas do mundo, mas muito bem equacionado em continentes mais velhos que o nosso, como a Europa e a Ásia. 
Com certeza, se bem adaptadas, essas ideias deverão se transformar em ganhos para as cidades da nossa região - que têm muito o que fazer com relação ao cada vez mais crescente e poluente lixo.
E que mais intercâmbios sejam feitos - sempre com o interesse direto das cidades e das populações, pois copiar o que está dando certo tanto aqui no Brasil, quanto no exterior, não é nenhuma invenção deste ou aquele administrador, mas sim obrigação. 
Afinal, os quatro - ou oito anos - de um governo municipal é tempo suficiente para que os prefeitos procurem experiências nos mais diversos setores - cada vez mais complexos diante dos tantos desafios enfrentados hoje pela administração pública. Então, parafraseando o escritor Fernando Pessoa, que disse "navegar é preciso", sustentamos que "viajar é preciso" - desde que com o fundamento nos interesses das populações - e para importar para nossas cidades o que de mais moderno, ágil e prático seja implantado por aqui.