A crise econômica brasileira se agiganta, com o desemprego em massa rondando as indústrias e os comércios.
No afã de buscar soluções para a confusão gerada pelo desgoverno que tem caracterizado, principalmente, o seu segundo mandato, a presidente Dilma acenou com plano econômico ortodoxo, no qual a certeza de que a sociedade como um todo, será responsável pelas diabruras dos bandidos que lesaram o erário, é a tônica.
E, para que não pareça que exige sacrifício apenas dos particulares, na semana que passou, anunciou modificações a ocorrer na debilitada máquina estatal.
Assim, segundo nota oficial, a partir de agora os ministros não viajarão mais na primeira classe dos voos internacionais. Terão que se conformar com as "pobres e sofridas dependências" da executiva. Aos demais funcionários os rigores da classe econômica.
Os carros oficiais, despudoradamente usados para os fins mais diversos, serão compartilhados, "amontoando-se", portanto, dois componentes do alto escalão em cada um, o que diminuirá, por certo, o desfrute do ar condicionado.
Outras medidas, paliativas, de tal natureza, serão tomadas, e, com isso, com certeza, se alcançara a economia necessária!.
Sobre o avião presidencial, com seu gasto extraordinário; sobre as diárias presidenciais exageradas de R$ 11.000,00, por pernoite; sobre o número de membros das infladas comitivas ao exterior; nenhuma palavra.
Ah! Havia me esquecido: no que toca à verba de quase bilhão para os fundos partidários, e de importância ainda maior para o shopping do Congresso, houve silêncio tumular.
Tão boazinha a mandatária, quando se alia com "esforços tão hercúleos", à desgraça dos que não têm casas, dos que, despedidos de seus trabalhos veem a fome se aproximar, da horda que, impossibilitada de pagar transportes, marcha à pé, enfim, da população desesperançada que não encontra miragem sequer de dias melhores.