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A pesquisa mostrou ainda que o número de assalariados ficou estável (-0,2%). No setor privado, houve aumento do total de assalariados sem carteira assinada (1,6%) e estabilidade dos contratados formalmente (0,2%). O contingente de autônomos aumentou 2,2% e o de empregados domésticos, 5%.
O que mais tem caído são os bons empregos, aqueles com carteira assinada. E têm aumentado os mais precários: sem carteira assinada, os autônomos e os domésticos. Isso é sinal do que estamos vivendo, com as empresas sem confiança no futuro, e aqueles que precisam levar algum dinheiro para casa recorrendo a serviços alternativos".
Entre julho e agosto, o rendimento médio real dos ocupados caiu 1,3%, (R$ 1.976 )e o dos assalariados, 2%, (R$ 1.901). "Os rendimentos médios estão 8% menores que setembro de 2014. Uma queda muito brusca em 12 meses. Isso reflete negativamente no poder de compra dos ocupados, o que resulta em perda de poder de compra. (AB)
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