Psicopatas estão entre nós e, por incrível que pareça, pelo menos na aparência, não se distinguem das pessoas comuns. O que fazer para evitar ser mais uma vítima? A sociedade deveria ser alertada, pois trata-se de caso de utilidade pública.
A pessoa que se torna vítima de um psicopata e procura os profissionais da saúde, precisa de atenção, mas também se recuperar desse verdadeiro tsunami que passou por sua vida. Mas nem sempre os profissionais da saúde conseguem, pois existem protocolos para atendimento de vítimas de sequestro, de estupro, de violência doméstica, de estelionato, de falcatrua, de roubo, mas não para vítima de psicopata.
Ele age como um animal feroz, estuda seus gostos, suas manias, seu comportamento, seus medos, suas vulnerabilidades, seus desejos mais secretos. Uma vez construído o plano de ação, passa à execução de maneira calculada e mantêm a farsa pelo tempo necessário para obter o que deseja. Então descarta a vítima sem nem um pingo de remorso. A vítima se entrega aos pedaços até se entregar por inteiro. Passa a senha da sua conta bancária, transfere para o nome do psicopata suas propriedades, faz-lhe uma procuração conferindo plenos poderes.
Deixa-o usar todos seus contatos profissionais, o psicopata se intromete na família da vítima a ponto de criar conflitos indissolúveis, toma conta das vaidades e afasta uma a uma, eliminando assim o sistema de suporte da vítima, sempre dizendo que tudo faz por amor e por querer o bem da vítima. Depois dessa primeira fase de encantamento, vem a fase de culpabilidade, ou seja, o psicopata demonstra infelicidade, sempre por culpa da vítima, que passa até a entender que merece mesmo maus tratos, depois vem a terceira fase, o descarte.
A vítima tem de entender que é uma sobrevivente, que precisa levantar a cabeça e se agarrar a uma tábua de salvação, enxergar a luz e ter ânimo para continuar lutando e vivendo. Chegar ao fundo do poço, tem de ser revertido como estar no canal de nascimento, ou seja, precisa enxergar que há um caminho para o renascimento!