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Quatro dias após o Hospital Luzia de Pinho Melo iniciar a medida que passa a priorizar o atendimento de pacientes com quadros graves e gravíssimos no Pronto-socorro Infantil, muitos pais que procuraram o atendimento ontem ficaram surpresos com a notícia.
A preocupação, segundo os entrevistados pelo Mogi News, é que o encaminhamento dos casos menos urgentes para outros centros de saúde do município possa sobrecarregar o atendimento nestes locais.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, "a determinação faz parte do acordo firmado entre governo estadual e as prefeituras da região, com o objetivo de aprimorar e proporcionar maior racionalidade à assistência em saúde para a população do Alto Tietê". Desta forma, o Hospital Municipal de Mogi das Cubas, o Pró Criança, além das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, ficarão responsáveis pelo pronto-atendimento pediátrico e, havendo a necessidade, estas unidades poderão encaminhar as crianças para o Luzia.
Para a autônoma Roseli da Cunha, de 45 anos, que mora em Brás Cubas, a medida possui dois lados. "De um ponto ela é positiva porque vai direcionar melhor o paciente, mas, por outro lado, acredito que vá complicar o atendimento nos outros lugares. O hospital municipal e o pró-criança vivem cheios, mesmo com o Luzia atendendo, imagine como vai ser quando todos forem para lá", ressaltou.
Preocupação
A mesma preocupação atinge a manicure Jéssica Januário, 17, que está receosa com o atendimento que será dado ao filho Enzo, de 10 meses. "Ele sofre de refluxo e já ficou internado algumas vezes, então fiquei preocupada, pois geralmente nos postos de saúde eles pendem para gente marcar a consulta. Tenho medo deles não quererem atender a gente quando precisarmos", comentou.
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