O programa de imunizações da rede pública de saúde brasileira é reconhecido mundialmente como exemplo pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Por meio de vacinações em massa, o País vem erradicando e controlando doenças como raiva humana, sarampo e difteria.
O caso mais emblemático desse sucesso é o da paralisia infantil. No último dia 15 de agosto começou a 36ª campanha de vacinação contra a poliomielite, voltada a crianças entre seis meses de idade e cinco anos incompletos.
Graças a essas campanhas, realizadas anualmente, o Estado de São Paulo não registra nenhum caso de pólio há 27 anos. Mas é importante seguir vacinando nossas crianças, porque o poliovírus selvagem ainda circula em países da África e da Ásia.
São duas gotas da vacina Sabin. Não dói e, o mais importante, protege contra uma doença que traz sequelas graves, lesões que afetam o sistema nervoso e causam paralisia irreversível, atingindo mais comumente os membros inferiores.
Por isso é fundamental que pais e responsáveis levem as crianças até o próximo dia 31 de agosto ao posto de saúde mais próximo, para receber uma dose da vacina, que é extremamente segura e tem uma taxa de eficácia em torno de 95%. Por ser feita de vírus vivo atenuado, a única contraindicação da vacina é para crianças imunodeprimidas em tratamento de quimioterapia.
Em São Paulo, a Secretaria de Estado da Saúde pretende imunizar, durante a campanha, 2,3 milhões de crianças, o que representa 95% do público-alvo da campanha em todo o Estado. Para isso foram mobilizados mais de 39 mil profissionais de saúde, que atuarão nos postos fixos e volantes distribuídos por todo o território paulista, além dos 2.577 veículos, trinta ônibus, quatro barcos e outros transportes que visam facilitar o acesso à população. As unidades funcionarão das 8 às 17 horas.