Em crise, o Sistema Alto Tietê - que tem cinco reservatórios em Mogi das Cruzes e cidades da região - acumulou a sua sétima baixa seguida, desde o dia 28 do mês passado. Ontem, os reservatórios somavam 17,6% da capacidade, comparado aos 17,7% no dia anterior. Esse número já considera uma cota de volume morto de 39,4 bilhões de litros. Outro Sistema que também está em situação crítica é o Cantareira, principal manancial do Estado e que abastece 5,3 milhões de pessoas. Por lá, o nível ontem era de 18,3%, ante 18,4% na terça-feira. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), disponíveis em seu site na internet.
A falta de chuvas no Estado - que já completa mais de dez dias - agrava o problema. Nas represas do Alto Tietê, ontem o índice de chuva foi zero. Nesses cinco primeiros dias do mês, choveu apenas 0,3 mm sobre a nossa região.
Outros mananciais
O Guarapiranga, que atualmente é responsável por atender o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões), chegou ao décimo dia consecutivo de perda de água armazenada. O sistema está com 75,0% da capacidade: 0,3 ponto porcentual a menos comparado ao dia anterior, quando estava com 75,3%. Nesse sistema, este mês, o índice de chuva também é zero.
Em crise, o Alto Tietê acumulou sua sexta baixa seguida. Nesta terça, os reservatórios somam 17,7% da capacidade, ante 17,9% no dia anterior. Esse número já considera uma cota de volume morto de 39,4 bilhões de litros.
O Rio Claro foi o que sofreu a maior variação negativa: 0,5 ponto porcentual. O manancial caiu de 70,6% para 70,1%, mesmo com índice de chuva nestes cinco primeiros dias do mês de 0,6%. Já o sistema Rio Grande também perdeu 0,1% de anteontem para ontem, passando de 88,2% para 88,1% de água armazenada. O Alto Cotia também perdeu volume, passou de 60,1% para 60,0%.
Segundo o site Climatempo, pelo menos até domingo não há previsão de chuvas nas cidades do Alto Tietê - e as temperaturas devem continuar com máximas em torno dos 27 graus - com uma ligeira queda no fim de semana.