Do total de 32 escolas estaduais da região que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano passado, 21 não conseguiram alcançar a pontuação média (500) na redação, um dos itens mais importantes na avaliação, o que representa 65,6%. Mogi das Cruzes, seguida por Suzano, é a cidade que apresenta maior número de instituições públicas com notas consideradas baixas.
Os dados por escola apresentados anteontem pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam que, em Mogi, somente as escolas estaduais Washington Luiz (525,57), a unidade da Escola Técnica Estadual (Etec) (659,25) e a Gabriel Pereira (501,29) foram as únicas que ultrapassaram a média de 500. A nota mais baixa na cidade em redação foi registrada na Escola Estadual Isaac Grimberg (478,15).
Em Suzano, de acordo com o levantamento, as escolas Batista Renzi e a Etec apresentaram média de 508,88 e 632,32, respectivamente, sendo superiores a instituições particulares, como o Colégio Suzano (474,44). A escola estadual Sebastião Pereira Vida apresentou a menor nota média (440,29).
Pior
Apenas a Etec de Poá conseguiu média superior a 500, sendo que as demais instituições públicas ficaram abaixo, entre elas a Professora Vera Lucia (481,29) e a Padre Simon Switzar (494,55). A escola estadual Professora Silva Gama Balabem, na Vila Jaú, conseguiu a pior média entre todas as unidades públicas da região que participaram do Enem, alcançado apenas 360,83.
Em Itaquá, as duas escolas estaduais avaliadas não ultrapassaram a média, entre elas a Professora Edina Alvares Barbosa (481,32). A situação é semelhante em Ferraz, onde uma de duas escolas conseguiram superar a média, sendo ela a Etec (587,59).
A prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio de 2014 teve como tema "Publicidade infantil em questão no Brasil".
Dados
O levantamento feito pelo Inep neste ano traz outros indicadores para contextualizar as notas, entre eles estão permanência na escola, taxas de rendimento verificadas no Censo Escolar da Educação Básica, nível socioeconômico (INSE) e a formação docente.