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A indústria regional vendeu, no primeiro semestre de 2015, US$ 399,1 milhões no mercado externo. O volume é 13,9% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. O resultado coloca a Diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) na 22ª posição no ranking de exportação das 39 regiões industriais paulistas, responsáveis por 26,4% do que foi vendido pelo Brasil no mercado global. A situação atual é diferente da registrada no primeiro semestre do ano passado, quando o Alto Tietê teve alta nas exportações e ocupou a 20ª colocação no ranking estadual.
De acordo com levantamento da Fiesp/Ciesp, a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mogi das Cruzes ocupa a segunda colocação no ranking das exportações e importações no Alto Tietê, respondendo por 21,4% do total das exportações na região (US$ 85,3 milhões) e US$ 184,5 milhões importados, o que corresponde a 26,6% do total. O principal município exportador da região é Suzano, respondendo por 68,7% (US$ 274,1 milhões) das exportações do Alto Tietê. Nas importações, Suzano também é o principal destaque, respondendo por 59,5% no Alto Tietê, com um volume de US$ 412,3 milhões em aquisições no mercado global. Biritiba Mirim é a única cidade da Regional que não registrou nenhuma venda no comércio externo no primeiro semestre.
Queda
Segundo dados dos Departamentos de Estudos e Pesquisas Econômicas (Depecon) e de Relações Exteriores (Derex) do Ciesp e da Fiesp, o Alto Tietê reduziu as exportações em 13,9% e as importações caíram 17,9%. Com isso, a corrente de comércio regional teve retração de 16,5%, indo de
US$ 1,31 bilhão para
US$ 1,09 bilhão. O saldo da balança comercial, no 1º semestre de 2015, foi deficitário em
US$ 294,1 milhões, enquanto, no mesmo período de 2014, o saldo foi deficitário em US$ 381,2 milhões, uma queda de 22,9%. "Essa queda nas exportações e nas importações é reflexo também da crise pela qual a indústria de transformação passa. Agora, os números são preocupantes porque, com a valorização do dólar, esperava-se um melhor desempenho das vendas externas, num contraponto aos negócios no mercado interno, que estão parados. No entanto, esse balanço mostra que, mesmo com o dólar alto, as nossas empresas enfrentam dificuldades para produzir e competir com os concorrentes externos, o que explica também a redução nas importações de matéria-prima e equipamentos", avalia o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro. "Está muito ruim internamente e também está difícil lá fora, salvo para algumas poucas empresas".
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