A Ronda Ostensiva Municipal (Romu) da Guarda Civil Municipal (GCM) de Suzano promoveu, no domingo da última semana (08/12), a operação “Pancadão” para coibir o prosseguimento de um evento clandestino realizado no bairro Jardim Colorado. A atividade gerou aglomeração de veículos e de pessoas, além de gerar transtornos à segurança e ordem pública. A ação da GCM teve como objetivo garantir a tranquilidade na área, prevenir situações de risco e promover o cumprimento da legislação vigente.

A equipe foi acionada por volta da meia-noite, solicitando apoio em relação a um evento ilegal que estava sendo realizado na rua Armênio Simões da Silva, em um estabelecimento comercial. No local, as pessoas estavam no interior do comércio e nas proximidades, ocupando as vias públicas. Ao chegar, os agentes observaram que havia cerca de 400 pessoas com 20 motocicletas e dez automóveis estacionados de forma irregular. A aglomeração bloqueou o tráfego e colocou em risco a segurança dos presentes, além de perturbar a tranquilidade da vizinhança. Diante da situação, foi solicitado o apoio da Ronda Ostensiva com Motocicleta (Romo) e a abordagem consistiu na dispersão controlada dos participantes, com o objetivo de evitar conflitos e garantir a segurança de todos.

No mês passado, a Câmara de Suzano aprovou um projeto de lei do Poder Executivo municipal que proíbe eventos como pancadões, fluxos e raves, caso não possuam o alvará da prefeitura. Consideradas festas clandestinas, essas atividades poderão gerar multas aos organizadores, que podem ultrapassar R$ 22 mil. A legislação também inclui a proibição do uso de “paredões” de som e visa evitar a perturbação do sossego. Essas medidas complementam o Código de Posturas do município, com o objetivo de assegurar a ordem pública e o bem-estar da população.

Para o secretário de Segurança Cidadã de Suzano, Afrânio Evaristo da Silva, ações como essa são necessárias para manter a ordem pública e garantir a segurança de todos. “Inibir eventos clandestinos é necessário para prevenir situações de risco, como aglomerações que podem levar a crimes ou transtornos no trânsito. Essas atividades, por não terem a devida organização, colocam em risco a segurança da população e podem afetar o bem-estar coletivo. Também é importante focar na conscientização, para que todos compreendam os perigos de participar de eventos não regulamentados e que impactam negativamente a qualidade de vida dos moradores da região”, afirmou o chefe da pasta.