Jeremy era uma criança deficiente, deformada, mente lenta e portador de uma doença crônica e terminal. Frequentava uma escola normal por não haver outra adequada às suas limitações, no entanto, ela gostava de estar presente nas aulas, mesmo com 12 anos ainda se mantinha na segunda série. Não era um aluno muito comportado, às vezes perturbava o silêncio necessário dos outros 18 alunos em classe.
A professora compadecida, sabendo que pouco tempo lhe restava de vida, decidiu ter mais paciência. Na semana que antecipava a Páscoa, ela contou às crianças a história de Jesus. A seguir, deu a cada uma delas um ovo de plástico oco para que pusessem dentro dele algo que simbolize uma nova vida.
No dia da entrega dos ovos, a professora abriu o primeiro e nele havia uma flor: da semente enterrada ela brotou e surgiu. O outro ovo continha uma borboleta: do apertado casulo ela consegue sair para o voo livre da liberdade. A professora abriu então o ovo de Jeremy. Estava vazio! Ela entendeu que sua mente não tinha condição de atender ao objetivo desejado, e colocou o ovo de lado. Então, o menino, de repente, perguntou: "Professora, você não quer dizer nada sobre o meu ovo?" Irritada, ela respondeu: "Mas Jeremy, seu ovo está vazio!" Com o olhar fixado nos olhos dela, disse: "Sim, mas o túmulo de Jesus também estava vazio!" Um suspense silencioso tomou conta da sala e a professora perdeu a voz por alguns instantes.
Jeremy foi o único que entendeu a verdadeira mensagem da Páscoa. Três meses depois, Jeremy morreu. Em seu funeral, muitos se perguntaram por que havia 19 ovos em cima do seu caixão - todos vazios! Este artigo foi baseado na história verídica relatada por Ellen Steiger, editora da revista Chamada. A cruz vazia é a prova evidente que Jesus cumpriu sua missão ao dar a sua vida para salvar da morte eterna àqueles que nele creem. O túmulo vazio é a prova cabal da ressurreição de Jesus, que venceu a morte e nos dá a vida eterna. A cruz e o túmulo estão vazios porque Ele vive.
Mauro Jordão é médico