"Nosso tempo é limitado, então não o desperdicemos vivendo a vida de outra pessoa. Não deixar que a opinião dos outros cale nossa voz interior"! Pessoas verdadeiramente felizes e bem-sucedidas alcançam isso por terem se tornado a melhor e mais genuína versão de si mesmo. Não se trata de desenvolver uma marca pessoal, ou uma reputação, mas despertar quem realmente se é. Falar é fácil, claro. E esse é um conceito simples. O problema é que é muito difícil partir para a ação, já que se pode demorar a vida toda para conseguir isso.

Ao se querer fazer um trabalho excelente, há trabalho duro a realizar. Temos de sair da zona de conforto e se arriscar um pouco mais para que isso aconteça.

Mas é impossível pensar numa maneira melhor de viver a vida. De que vale a vida se não se encontra o próprio caminho e despertar para o melhor que se pode ser? Isso é o que muitos dizem: nosso tempo é limitado, não desperdiça-lo vivendo a vida de outra pessoa. Não deixar que a opinião dos outros cale nossa voz interior. Para tanto confiar em garra, destino, carma, qualquer coisa útil.

Esta abordagem nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença na minha vida. A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que se faz. Se ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não se acomodar. Agora, sejamos realistas sobre isso por um momento: um conselho esclarecedor como esse parece muito desafiador para combinar com a nossa cultura atual em que tudo acontece em instantes. O que se falou requer foco e disciplina, coisas difíceis de se encontrar hoje em dia. Por que? Porque foco e disciplina são difíceis. É mais fácil ceder à distração e gratificação instantânea.

Assim ao assumir o desafio de embarcar na via da autodescoberta, lá vão três grandes benefícios alcançados. Ser feliz, ao conhecer a si mesmo. Sentir-se mais confortável na própria pele. A viagem é emocionante e ao despertar a melhor versão de si mesmo é o maior desafio que uma pessoa pode almejar.

Raul Rodrigues é engenheiro e ex-professor universitário