A melhoria de vida das pessoas passa pela qualidade na educação, desde a infantil até os anos de estudos mais avançado. Em nosso país ainda há muito a ser feito, existem disparidades abissais entre algumas escolas, parte delas sob um mesmo comando, como as unidades estaduais.

O que precisa ser feito não é um programa de governo, mas sim de Estado, algo que revolucione de vez nosso sistema educacional e possa, quem sabe um dia, ter nosso ensino equiparado a países de primeiro mundo. Ações assim dependem de um governante sério, que tenha consciência que um projeto educacional pode começar no seu mandato, mas que certamente não terminará nele, uma vez que é uma iniciativa que deve demorar anos, já que precisará de ajustes, adaptação, entre outras coisas.

Ainda não sabemos quando isso vai ocorrer, mas tomara que não demore, afinal, um ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado em junho do ano passado, apontou que o Brasil está na 60ª posição entre 76 países avaliados. Não podemos continuar assim.

Enquanto esse dia não vem, cabe aos próprios brasileiros buscar se preparar por meio de estudos. No Alto Tietê, por exemplo, há 325 vagas que estão sendo oferecidas pelo Novotec para cursos profissionalizantes para jovens de até 24 anos. São atitudes assim que vemos muito no Alto Tietê e em outras regiões do Estado e do Brasil. O bom é que os cursos são gratuitos.

Em outra ação, uma entidade privada está distribuindo bolsas de estudos para todos os estudantes da região, isso também ajudará na melhora do ensino.

No começo pode parecer pouco, mas são estes indivíduos, que terão um começo de formação melhor agora, poderão cobrar uma educação de maior qualidade lá na frente. A voz de todo esse público poderá se juntar aos professores, comunidades, estudantes, e demais pessoas que primam pela educação. Parece que somente assim, por meio de pressão pública, vinda de todos os lados, é que os governantes vão tomar uma atitude para melhorar a educação brasileira.