O período difícil e que já foi muito mais crítico em relação à Saúde gerou grande impacto no setor da Construção Civil, somando uma quantidade considerável de canteiros de obras paralisadas. Em junho, Mogi das Cruzes registrou, de forma geral, o primeiro saldo negativo deste ano, quando as contratações formais foram inferiores aos desligamentos. Em maio, o saldo negativo foi de 129 postos. Apenas no setor de Serviços, o saldo negativo foi de 297, pois enquanto 1.893 funcionários foram contratados, 2.190 foram demitidos.
Outro setor que obteve um saldo negativo foi o de Construção Civil, que encerrou o mês de maio deste ano com menos 143 postos de trabalho gerados. Apesar da queda, há perspectiva de melhora, o que já vem ocorrendo, mesmo que de forma tímida. Então, o momento para planejar ações é agora. A digitalização, por exemplo, vem sendo aprimorada neste momento por grandes empresas. É uma forma de tirar ensinamentos da pandemia e oferecer, futuramente, um serviço melhor ao cliente e menos burocrático para as próprias companhias. O setor de Construção Civil é visto como uma máquina propulsora para a economia no país, por isso, as empresas precisam desenvolver estratégias eficientes. A modernização não vale apenas para a Construção Civil, mas todos os demais setores também necessitam tirar lições importantes para agilizar o funcionamento do mercado. Se por um lado a instabilidade gera insegurança, por outro, o cenário mostra que há possibilidade de crescimento. Exemplo disso, foram os setores de Indústria, Comércio e Agropecuária, que fecharam maio com saldos positivos.
Com a economia em frangalhos, não são todos os empresários que têm possibilidade de planejar métodos mais modernos e eficientes, mas, certamente, o período pós-pandemia trará algumas mudanças mercadológicas definitivas, puxadas pelas empresas que tiverem condição de aproveitar o atual momento para se planejar.