Nosso desejo de conhecer pode preencher as lacunas encontradas no ambiente da cultura formal sem que chegue muitas vezes a proporcionar rara integração entre experiências individuais e exigências sociais. A escola pode ser um lugar pitoresco se emprestarmos a ela nosso conteúdo interno para dar vida ao que pode, em alguns momentos, parecer insípido. Descobrir o que nos move nessa dinâmica de tantas possibilidades é o desafio para uma relação saudável com a aprendizagem e seu desdobramento, tanto em seu caráter formal como informal.
Procuraremos, agora, explicar cada um destes elementos constitutivos da definição de solidão que pode ser definida como a falta de significado e objetivo de vida. A solidão pode produzir um sentimento de alheamento do indivíduo em relação aos demais seres humanos, levando-o a um questionamento sobre as origens e o sentimento da existência. De onde vim? Para onde vou? são perguntas que podem surgir nestas circunstâncias. De imediato, isolamento social já difere de solidão. Refere-se mais aos motivos e aspectos físicos da separação.
Por exigências de carácter abrangente, quanto à disseminação de um vírus, pra lá de ofensivo, solidão e isolamento social não são a mesma coisa, embora apareçam às vezes inter-relacionadas. Sabe-se que solidão é o estado do que se encontra ou vive só. No entanto, é um estado psicológico tão complexo que não cabe numa definição tão simples. Em termos psicológicos, uma melhor conceituação de solidão deve considerar pel o menos os seguintes aspectos: falta de significado e objetivo de vida, reação emocional, sentimento indesejado e desagradável, sentimento de isolamento e separação.
Sentimento de estar só e separado é a constatação psicológica do estado de solidão produto da deficiência ao se relacionar. Característica marcante dos solitários, que culmina por produzir uma espécie de feedback em todo o processo de solidão, realimentando-o. Neste sentido, a solidão seria uma resposta à carência de relacionamentos sociais e afetivos.