Algumas das principais lideranças mundiais foram a público prestar ontem solidariedade ao presidente americano, Donald Trump, contaminado pelo novo coronavírus. Os testes positivos para a Covid-19 do líder da Casa Branca e da primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, foram anunciados pelo próprio republicano em sua conta oficial no Twitter. Aos 74 anos e hipertenso, Trump está dentro do grupo de risco para a infecção.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, prestou solidariedade através de seu porta-voz, Steffen Seibert, assim como o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que também já contraiu a doença, desejou uma "rápida recuperação" ao presidente e a sua esposa, mesmos votos do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, do primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua mulher, Jill, testaram negativo para Covid-19, declarou a sua campanha ontem. O ex-vice-presidente participou de um debate com Trump na última terça-feira. O diagnóstico causa uma reviravolta na corrida eleitoral, e os efeitos do diagnóstico, a 32 dias do pleito, ainda são incertos. 
Além de dar maior destaque ao tema durante a campanha, a infecção também coloca em xeque a realização de debates, e até mesmo as eleições marcadas para o dia 3 de novembro. (E.C.)