Em uma semana será comemorado o Dia das Crianças. A data, que cairá na segunda-feira que vem, também celebra o Dia de Nossa Senhora Aparecida, um dia de muita fé para os católicos. As celebrações, além de oferecerem a chance de passar o dia com os pequenos e reservar momentos de devoção para os religiosos, vão mostrar duas situações em relação ao coronavírus (Covid-19).
Uma delas é o Comércio. O Dia das Crianças costuma movimentar bem as lojas de brinquedos, roupas e eletrônicos. Estes segmentos serão os mais procurados. Será interessante reparar se o Comércio dará uma boa resposta, em um momento em que os casos de contaminações e mortes pela Covid-19 parecem desacelerar.
A Associação Brasileira de Fabricante de Brinquedos (Abrinq) informou, no começo de setembro, que as vendas de produtos nesta época do ano representam 35% do lucro relacionado a brinquedos, mas, mesmo com o coronavírus nas ruas, o setor estima um crescimento de 3% para este ano, metade do que era planejado antes da pandemia. Se a meta for atingida, inclusive com as lojas do Alto Tietê, que costumam movimentar ruas, o número será comemorado pela Abrinq.
Pelo lado da fé, já há movimentação por parte da CCR Nova Dutra, concessionária responsável pela rodovia Presidente Dutra (BR-116) sobre a passagem de romeiros a pé na via, principal ligação à cidade de Aparecida, onde está localizada a maior igreja em homenagem à padroeira do Brasil. A expectativa é de movimento também na Rota da Luz, caminho alternativo que leva à Aparecida. Mas, é possível que mesmo neste momento delicado de saúde, os devotos irão lotar as missas? É mais um ponto para se observar e poder analisar como o brasileiro está encarando a pandemia de coronavírus: pelo lado do Comércio, em uma importante data para o segmento, e pela força da fé, no dia da celebração máxima da mãe de Jesus.