Além do impasse sobre o pagamento das nove parcelas do auxílio emergencial a quem foi admitido no cadastro a partir de maio, o governo deve assistir ao aumento no número de ações judiciais devido a bloqueios e cancelamentos que vêm sendo realizados pelos órgãos de controle. As análises para o auxílio residual de R$ 300, a partir dos critérios estabelecidos pela Medida Provisória 1.000, também devem ser questionadas por beneficiários.
Muitas pessoas começaram a receber o auxílio e, depois, tiveram os repasses suspensos. Apesar das informações sobre o motivo do bloqueio, a Defensoria Pública da União (DPU) avalia que as motivações não são sempre claras, podendo também estar equivocadas, o que abre caminho à ação judicial. A partir da MP 1.000, pessoas que receberam até setembro e tiveram os auxílios revistos, podem ter sido consideradas inelegíveis. As defensorias em todo o país estão abarrotadas de pedidos sem conseguir atender a toda a demanda. Na DPU já foram realizados 399.260 atendimentos.
Revisão
Na tentativa de administrar a demanda, o Ministério da Cidadania assinou acordo com a DPU em junho para facilitar a revisão de pedidos negados. No fim de agosto, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também firmou acordo com a Dataprev, responsável pelo processamento das análises do auxílio, e a pasta. (E.C. com informações são do jornal O Estado de S. Paulo)