O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou ontem uma parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates que prevê a distribuição de 120 milhões de testes de diagnóstico rápido de coronavírus para países de renda média e baixa.
"Desde o início da pandemia, a OMS enfatizou a importância vital da testagem como parte de uma estratégia abrangente para controlar a transmissão da covid-19", disse, durante coletiva de Imprensa em Genebra, na Suíça.
Segundo Tedros, os testes trarão "resultados confiáveis" de 15 a 30 minutos e exigirão equipamentos menos sofisticados que os exames tradicionais. "Os testes custam o máximo de US$ 5 por unidade, o que já é bem abaixo dos testes PCRs. E nós esperamos que o preço caia ainda mais".
O líder da OMS acrescentou que, até agora, o programa de aceleração do desenvolvimento de uma vacina para a doença arrecadou mais de US$ 35 milhões. "Mas isso representa um valor pequeno para os países que estão gastando em estímulos para manter as economias em funcionamento", destacou.
Estados Unidos 
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atribuir o avanço no número de casos de coronavírus no país a maior disponibilidade de testes para diagnóstico da doença. "Não há razão para ficar alarmado", assegurou, durante coletiva de imprensa no jardim da Casa Branca.
O republicano afirmou que, nas últimas semanas, as internações por Covid-19 caíram 48%. Segundo ele, quatro vacinas experimentais para o vírus estão no estágio final das pesquisas clínicas. "Mais de 100 milhões de doses de vacina estarão prontas antes do fim do ano", garantiu.
Trump anunciou ainda um plano que prevê a distribuição de 150 milhões de testes rápidos para coronavírus nas próximos semanas.
O vice-presidente americano, Mike Pence, disse que os país deve ter alta no número de infecções nos próximos dias, mas que isso é resultado de mais testes de Covid-19 sendo realizados.