Mais de 8,5 milhões de pessoas em todo o mundo foram contaminadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Em primeiro no ranking, os norte-americanos já acumulam quase 2,2 milhões de infectados. Ontem, a prefeita da capital Washington, Muriel Bowser, decidiu levar adiante o plano de retomada do Distrito de Columbia (D.C.), que agora irá para a fase 2 da reabertura, com restaurantes e lojas podendo funcionar com metade de sua capacidade total. Possível novo epicentro da pandemia nos EUA, a Flórida reportou ontem um acréscimo de mais 3.822, novo recorde em casos diários no Estado.
A Índia também apresentou seu novo recorde de contaminações em um único dia, com 13.586 casos registrados ontem. O país ainda contou mais 336 mortes por Covid-19. Ao todo, a Índia contabilizou 380.531 casos durante a pandemia, incluindo 12.573 óbitos. O primeiro-ministro indiano, Navendra Modi, incentivou a prática de yoga como um "escudo protetor" contra a Covid-19. Logo acima da Índia no número de casos, a Rússia chegou a 569.063 casos após confirmar mais 7.972 novas infecções nas últimas 24 horas. Ao todo, o país registrou 7.841 mortes causadas pelo coronavírus.
O número de novos casos registrados ontem no Reino Unido (1.346) ultrapassou a taxa de quinta-feira, de 1.218 casos, segundo os dados oficiais do governo. Apesar do pequeno aumento, o primeiro-ministro Boris Johnson resolveu reduzir o nível de alerta da pandemia no Reino Unido de 4 para 3. Na perspectiva do Centro Conjunto de Biossegurança britânico, isso significa que a ameaça da doença passou do patamar de "a transmissão é alta ou está aumentando exponencialmente" para "a epidemia está em circulação geral". Ao todo, o governo do Reino Unido já contabilizou 301.815 casos e 42.461 óbitos por Covid-19
O veículo estatal chinês, China News Service informou que uma possível vacina do país só deve ficar pronta e ser liberada para ser comercializada a partir de 2021. A razão, segundo disseram pessoas ligadas à produção das vacinas, é a dificuldade em realizar testes clínicos em larga escala com humanos. "A vacina não deve chegar ao mercado até pelo menos o ano que vem, com base nos planos atuais", afirmou Zhang Yutao, vice-presidente da China National Biotec Group, uma das empresas que produzem potenciais vacina na China. (E.C.)