O Brasil está muito perto da marca de 1 milhão de pessoas contaminadas pelo coronavírus. Ontem, o país registrou 1.209 mortes e 31.475 novas infecções em 24 horas. Com isso, o total de óbitos é de 46.665 e o de contaminações, de 960.309, conforme o levantamento do consórcio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL com as secretarias estaduais de Saúde. São Paulo continua à frente e registrou recorde de óbitos pelo segundo dia consecutivo.
Em números absolutos, o Brasil é, desde o dia 12, o segundo país no mundo com mais mortes por Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, com 117,5 mil óbitos, de acordo com os números da Universidade Johns Hopkins atualizados até 20 horas de ontem. Em termos de infecção, o Brasil também está em segundo lugar.
Ontem, pelo segundo dia consecutivo, o Estado de São Paulo voltou a ter recorde de mortes em 24 horas. Foram mais 389, totalizando 11.521 vítimas. Quanto ao número de infecções, foram 1.232 novos registros, elevando o número para 191.517.
Projeções feitas pelo governo nesta semana indicam que o Estado pode ter até 18 mil mortes e até 290 mil casos da doença até o fim de junho. "O número que temos hoje está dentro desse cenário (de até 18 mil mortos). Toda vida conta, mas a boa notícia é que nossa taxa de letalidade está caminhando para estabilização", disse a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, uma das gestoras à frente do Plano São Paulo, o programa do governo paulista que vem autorizando a retomada de atividades econômicas em diversas regiões em meio à pandemia. "Nosso número de óbitos está no intervalo inferior das nossas projeções, que já foram revisadas para baixo", afirmou.
Segundo Patrícia, o número de novos casos confirmados está em alta, diferentemente do número de mortos, por causa do aumento das testagens no Estado, explicação que vem sendo reafirmada desde a semana passada por ela e outros membros do governo.