Nunca as redes sociais assumiram uma importância tão grande numa eleição. E, dessa vez, não só por tendência, esse fenômeno já vinha sendo verificado nas últimas eleições, mas principalmente pelo momento atípico que estamos vivendo.
A Covid-19 mexeu nas nossas vidas. Já não somos mais os mesmos e as mudanças causadas por ela ainda está em curso. Não sabemos como estaremos quando tudo isso passar. Em nosso país temos um agravante em relação a outras nações.
Não estamos enfrentando apenas um vírus com letalidade assustadora. A pandemia revelou a existência de uma horda com características medievais, formada por negacionistas, amantes da tortura, fanáticos religiosos, terraplanistas e outras coisitas mais. Descobrimos que temos amigos, vizinhos e parentes assim.
No meio de toda essa confusão vem aí uma eleição. Vamos eleger prefeito e vereadores. Já estamos no mês de junho e boa parte das candidaturas ainda não ganhou visibilidade, a não ser no âmbito das redes sociais, ainda assim com muita cautela. As pré-candidaturas ainda estão em fase estruturação, sem ganhar muito movimento. Candidatos e candidatas que estão expondo muito essa condição poderão gerar um sentimento de antipatia, pois esse ainda é um momento de muito cuidado consigo e com os outros e de respeito a dor e tristeza de quem já perdeu entes queridos.
A campanha tradicional, aquela que envolve corpo a corpo, reuniões de grupos de apoio e comícios, está se adequando ao universo virtual. Lives, postagens, grupos de apoios pelo whatsapp e reuniões online vão se estruturando para ganhar força. Só a presença nas redes sociais não é garantia de sucesso no pleito. É preciso que as redes sociais sejam usadas com criatividade. E a capacidade de formulação e apresentação de propostas permanece como um grande atrativo para uma boa parte dos eleitores.
Em tempo de pandemia, as redes sociais são uma boa alternativa para a aproximação com eleitores. Vamos descobrir com quem os eleitores querem aproximação.