Dos 20 hospitais municipais de São Paulo, seis deixaram de receber pacientes em suas unidades de terapia intensiva (UTIs) na quarta-feira, ou por terem atingido a lotação máxima ou por estarem muito próximos disso. A cidade tinha ontem uma taxa geral de ocupação de 89%. Na rede do Estado, que é complementar à da Prefeitura, já há dez centros médicos com ocupação superior a 90%, e cinco deles também já atingiram a lotação máxima.
O cenário ainda não é de pacientes sem atendimento, segundo o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, mas "a situação está se agravando muito". Segundo ele, dos seis centros que não estão mais recebendo pacientes, dois (o Hospital Inácio Proença de Gouvêa, da Mooca, e o Hospital Planalto, de Itaquera, ambos na zona leste) atingiram a lotação máxima. Já os hospitais Saboya, no Jabaquara, Doutor José Soares Hungria, de Pirituba, Vereador José Storopolli, da Vila Maria, e o de Cidade Tiradentes estão perto de atingir a lotação. (E.C.)