O ego do homem natural está separado de Deus, age e possui coisas com independência, ou seja, com autonomia. A deificação do ser humano é a arma que satanás usa para incitar a rebeldia contra a soberania divina, não desejando reconhecer Deus como Senhor da sua vida.
A autoestima nos faz narcisistas. A excessiva utilização da selfie por uma pessoa, em qualquer circunstância, caracteriza narcisismo. Não vemos uma só foto em que a sua face não se faça presente. Até numa foto do pôr de sol, não escapa, lá está aquela "cara de paisagem".
Há 50 anos temos visto o crescimento de um movimento poderoso e influente dentro da igreja: autoimagem, autoestima, valor próprio e amor próprio. A ênfase está no "auto" e no "próprio" como meio de chegar a uma visão elevada de si mesmo. Sai de cena o "humilde de espírito" e entra no palco da vaidade humana o "soberbo de espírito".
O termo "autoestima" já virou chavão, deixou de ser censurado e, agora, já é aceito com aplauso na sociedade e na igreja; isso reduz o altruísmo e promove o egoísmo, contrariando as palavras de Jesus que afirmou ser melhor dar do que receber e servir do que ser servido.
A autoestima está ensinando o homem a perder de vista Deus e o próximo à semelhança da semente do joio lançado por mãos malignas no meio da plantação do trigo, e cresceram juntos até o tempo da colheita quando se tornaram fácil de diferenciar: o joio do mal para a fornalha da morte eterna e o trigo do bem para a bem-aventurança da vida eterna.
A autoestima da psicologia humanista está fazendo o eu crescer na razão e a fé em Cristo diminuir no coração. Robert Schüller, famoso tele-evangelista norte-americano, foi o primeiro a difundir a heresia da autoestima anunciando uma Nova Reforma, porque a ultrapassada Reforma Protestante do século XVI, liderada por Lutero e Calvino, ainda, prega sobre pecado e inferno, isso amedronta as pessoas, causa baixa autoestima e esvazia o auditório.
Esse desvio doutrinário nega a justificação pela fé em Cristo.