O coronavírus é o assunto do momento, e não é para menos. A doença já infectou mais de 28 mil pessoas em 26 países. O número de mortos já ultrapassa a casa dos 500. Há um risco de epidemia global, principalmente pelo fato de a China ser o principal parceiro comercial de vários países, por isso todo o cuidado com o novo vírus deve ser aplicado.
Uma reunião ocorrida ontem com os integrantes do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) mostrou que a região parecer estar tomando esses cuidados. Apesar disso, o conselho informou que não há motivos para alarde, já que tudo está normal nas dez cidades regionais. Ainda assim, medidas de prevenção estão sendo discutidas, além de buscar o apoio da Secretaria do Estado da Saúde.
O ponto a ser elogiado nisso tudo é a antecipação a qualquer contágio. Há duas semanas, uma suspeita foi apontada em Mogi das Cruzes, no entanto, foi descartada após observações e exames sobre os sintomas do coronavírus.
Sair na frente é o melhor caminho. Sem buscar comparações, uma vez que em outras épocas a tecnologia e a informação eram muito diferentes do que nos dias atuais, mas duas grandes epidemias mundiais podem ter matado mais de 300 milhões de pessoas em todo mundo. Alguns dos fatos que podem ter contribuído para essa alta taxar de mortes são, justamente, a falta de informação, preparo em comunicação.
Num período de dez anos, entre 1343 e 1353, a peste bubônica, também conhecida como peste negra, pode ter dizimado entre 75 milhões e 200 milhões de pessoas na Europa e na Ásia. Já em 1918 e 1919, a gripe espanhola espalhou o caos, vitimando entre 50 milhões e cem milhões de pessoas.
Essas épocas não existem mais, mas novas doenças que antes estavam incubadas ou restringidas em alguns animais, podem surgir, como é o caso do próprio coronavírus. Não só o Condemat, como governos inteiros, inclusive o brasileiro, sabem da importância de se antecipar. Esperar a chegada da doença para depois tomar uma decisão, de fato, não é a melhor solução.