Se há um caminho suave para a educação das crianças hoje em dia é seguir pela estrada pavimentada com recursos tecnológicos. Os especialistas são unânimes em apontar a linguagem acessível aos pequenos como forma de alcançar objetivos na alfabetização. Assim, a criação do game Migo, anunciada na última quinta-feira pela Prefeitura de Mogi das Cruzes como ferramenta para o ensino da língua inglesa para crianças a partir dos 3 anos de idade, que deve atender cerca de 40 mil estudantes da rede municipal de ensino, deve atingir a sua meta com facilidade.
O método educacional que associa entretenimento, diversão e conhecimento, com base na tecnologia, tem surtido efeitos no mundo inteiro. Nos países mais desenvolvidos, o celular, a internet de alta velocidade e os aplicativos inteligentes são instrumentos comuns no dia a dia dos estudantes. O conjunto, aliado à natural curiosidade das crianças, traz resultados imediatos. Por aqui, o maior desafio é reduzir os custos para implantar os sistemas, de forma a não encarecer os estudos e afastar o aproveitamento eficaz. Como boa parte das tendências atuais, o percurso não tem volta.
Em Mogi, já há alguns anos, o investimento em Educação tem se repetido. A informatização de mais de 200 unidades escolares permitiu um avanço no ensino, cujos resultados podem ser constatados nas avaliações do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade da educação básica. No ano passado, por exemplo, a cidade alcançou a nota 6,8, meta almejada apenas para 2021. Com isso, é possível concluir que o investimento é positivo e a busca pelo aprimoramento deve ser ampliado.
Pode parecer prematuro, mas não é imaginação exagerada acreditar que as crianças de hoje estão com o futuro garantido. Se o repertório de conhecimentos passa, inevitavelmente, pelo embasamento das ferramentas digitais e pela linguagem moderna da tecnologia, proporcionados por um bom professor, as crianças, com certeza, ganharam um grande amigo.