Uma fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e hospitais municipais do Alto Tietê mostrou que, em maior ou menor grau, algumas irregularidades foram encontradas. A ação do tribunal estadual foi similar àquela realizada no começo do mês nas cozinhas de escolas municipais, em que também foram encontradas situações fora da normalidade.
Assim como ocorreu nas escolas, mais uma vez a falta de laudo do Corpo de Bombeiros, além do alvará da Vigilância Sanitária, foram os pontos mais observados pela fiscalização, no entanto, dois outros indicadores chamaram a atenção na análise feita pelo órgão: a falta de farmacêutico responsável, em seis unidades, e a falta de extintor de incêndio em 20 das 23 unidades fiscalizadas.
Os fatos são graves, embora estejam em locais frequentados por muita gente, e, por isso, sempre sendo monitoradas, as farmácias de UBSs e hospitais guardam uma considerável quantidade de remédios, muitos deles controlados e caros, por isso, ter um profissional formado na área, que saiba controlar estoques, entre outras funções, é de fundamental importância.
No caso do extintor de incêndio, mesmo sem o laudo dos bombeiros, o ideal era manter um equipamento dentro das farmácias. O espaço onde são estocados os medicamentos geralmente tem a temperatura controlada por meio de ar-condicionado e geladeiras, que podem gerar curto-circuito e o fogo se espalharia rapidamente pela sala e, consequentemente, por toda a unidade. O resultado poderia ser catastrófico.
Questionadas pela reportagem sobre os apontamentos feitos pelo TCE, as prefeituras do Alto Tietê informaram que irão promover as ações necessárias para regularizar a situação o quanto antes. A reposta é animadora, mostrou disponibilidade das administrações em sanar os problemas, porém, melhor que isso seria se não houvesse a necessidade de alterações, porque os locais já estariam dentro dos padrões de segurança e operação.