Com um segundo tempo arrasador, o Palmeiras está garantido nas oitavas de final da Copa Libertadores. Cheio de novidades, a equipe acabou com a incômoda série de três empates seguidos em grande estilo, ao golear o Bolívar por 5 a 0, ontem, no Allianz Parque. Com 13 pontos e a confiança de volta, o time tem ótima chance de fechar a fase na liderança geral da competição.
Os atacantes Willian, Wesley e Rony, além do meia Raphael Veiga, deixaram sua marca. O outro gol foi de Viña. Weverton fez boas defesas quando o time vencia por 1 a 0 e também se destacou.
Luxemburgo mandou o Palmeiras a campo no Allianz Parque com cinco novidades, três delas já pensando no futuro. Suspensos diante do Ceará, no Brasileirão, Zé Rafael, Lucas Lima e Gabriel Menino perderam o lugar para Bruno Henrique, Raphael Veiga e Wesley, respectivamente. Luiz Adriano foi poupado por desgaste, dando lugar a Willian, enquanto o menino Gabriel Veron saiu para a volta de Rony.
Obviamente que Luiz Adriano é titular absoluto. Mas as demais trocas podem ser efetivadas. Desde que as novidades mantenham o bom desempenho. A primeira impressão foi muito boa, mesmo diante de um frágil rival. Resta saber quem perderia a vaga no ataque.
Precisando pôr fim à série de empates e a mostrar um futebol convincente, o Palmeiras precisou de um só ataque para abrir vantagem. Logo com 3 minutos, saiu o gol. Com participação do novo trio ofensivo. Rony foi no fundo pela direita e cruzou forte, Wesley pela esquerda desviou para o meio, e Willian, de carrinho, desviou às redes bolivianas. Após o papo do intervalo, o Palmeiras voltou como um rolo compressor. E, em 18 minutos, o placar apertado se transformou em uma surra. Wesley fez em belo chute colocado, logo com dois minutos.
A vantagem maior obrigou os bolivianos a saírem com tudo para cima. O Palmeiras, então, deu aula de contra-ataque e chegou ao gol rival a todo momento. Viña fez o terceiro aproveitando uma sobra e ainda serviu Raphael Veiga no quarto gol em nova jogada em altíssima velocidade.
Mas ainda faltava o de Rony, que desde sua chegada ainda não tinha deixado sua marca e oscilava entre time titular e banco de reservas. O buscado gol veio, de cabeça. E, enfim, a tradicional cambalhota deu as caras com a camisa verde. (E.C.)