A sequência de jogos e viagens do Santos por conta dos calendários do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores tem causado dores de cabeça no técnico Cuca. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Delfín, anteontem à noite, no Equador, que deixou o time perto da vaga nas oitavas de final da competição continental, o treinador admitiu a dificuldade em manter uma boa sequência com um plantel reduzido.
Sem poder contratar desde março passado por conta de uma punição imposta pela Fifa devido ao não pagamento de uma dívida com o Hamburgo, da Alemanha, pela contratação do zagueiro Cléber Reis, em 2017, e próximo de uma segunda pelo mesmo motivo com o Huachipato, do Chile, pela aquisição do meia venezuelano Soteldo, no ano passado, Cuca tem sido obrigado a usar garotos da base.
"Temos nova viagem para (jogo contra) o Olímpia (no Paraguai). Depois nova viagem para o Goiás e o clássico contra o Corinthians. Difícil manter alto nível assim, com jogos domingo e quarta", afirmou Cuca em entrevista coletiva virtual após a partida na cidade equatoriana de Manta.
"Perdemos o (Lucas) Veríssimo, um dos melhores da posição no Brasil. Também o Luan. E temos jogo decisivo contra o Olimpia. Vamos retornar ao Brasil depois de 15 horas para vir e não sei quantas para voltar. Trabalharemos um pouco no sábado para jogar no domingo", prosseguiu Cuca, falando do desfalque dos dois zagueiros no Paraguai, na quinta-feira que vem, e do duelo contra o Fortaleza, neste final de semana, em Santos, pelo Brasileirão. (E.C.)