Os moradores do Alto Tietê têm 11.286 contratos ativos com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), vinculada à Secretaria de Estado da Habitação, deste total, 2.848 estão inadimplentes. Por meio de um programa especial, iniciado pela autarquia na última segunda-feira, será possível regularizar as pendências, com condições facilitadas para acordos com juro zero, sem entrada e pagamento parcelado.
O levantamento feito pelo Portal News apontou que a cidade com maior número de mutuários com parcelas atrasadas na região é Itaquaquecetuba com 1.077, o que representa 27,6% do total de contratos, que somam 3.897. Em termos percentuais, porém, Arujá tem 30,3% de inadimplência, ou seja, de um total de 389 contratos ativos e 118 têm pendências.
Mesmo com grande número de contratos ativos, Mogi das Cruzes tem o terceiro menor percentual de inadimplência, 22,6%, ou seja, 731 contratos estão com atraso no pagamento das parcelas de um total de 3.234 ativos. Os dois menores percentuais da região são os de Poá (22,4%) e Biritiba Mirim (13,8%), com, respectivamente, 307 e 72 contratos operantes, e destes, 69 e 10 devedores.
Como participar
As famílias que tiveram contratos rescindidos poderão optar pela quitação à vista do débito com a CDHU, sem incidência de juros e multas, ou pelo reparcelamento do saldo residual do contrato. Os demais mutuários terão direito ao parcelamento de dívida sem exigência de entrada e juros, e com parcelas a partir de R$ 60, valor correspondente a 5% do salário mínimo, que será somado à prestação mensal.
Outras situações também serão avaliadas pela companhia, como transferência de titularidade; transformação da dívida em uma nova, com extinção da antiga; refinanciamento ou recomercialização do imóvel; e conversão de contratos, entre outras possibilidades.
*Texto supervisionado pelo editor.