Os parques Centenário e Leon Feffer, em Mogi das Cruzes, recebem neste fim de semana, o projeto Teatro nos Parques, tradicional circuito de teatro a céu aberto que chega a sua 15 ª edição, com foco na cidadania cultural e ambiental. São mais de 500 apresentações em 25 cidades do país.
A programação gratuita em Mogi começa no sábado, às 15 horas, no Parque Centenário, no distrito de César de Souza, com o espetáculo “Ditinho Curadô”, do grupo Nativos Terra Rasgada. A comédia conta a história de um caipira que recebe o dom de falar com os santos e, a partir daí, torna-se interlocutor entre a humanidade e o céu.
No domingo, o grupo Circo Teatro Rosa dos Ventos, apresentará, às 11 horas, também no Centenário, o espetáculo “Fuzuru Fafa Bafafa Zuru”. É um espetáculo comemorativo aos 20 anos do grupo, que exibe a identidade cômica dos palhaços em cenas e números do circo popular brasileiro.
Às 15 horas, o Rosa dos Ventos estará no Parque Leon Feffer, no distrito de Braz Cubas, com “Hoje tem espetáculo”. Criada a partir de clássicos de palhaço, números, entradas e piadas que são vistas no circo há pelo menos 200 anos.
Projeto
Desde a primeira edição em setembro de 2009, o Teatro nos Parques mostrou sua vocação e se tornou uma importante mostra de teatro ao ar livre. O projeto foi concebido com a intenção de trazer a arte para o cotidiano e torná-la acessível, desmistificando a ideia que só pode estar presente em museus, bibliotecas ou teatros.
A iniciativa terá três edições neste ano, previstas para acontecer em 14 cidades e três Estados, com a seleção de 20 a 40 grupos pela curadoria. Segundo os organizadores da mostra, Edson Caeiro e Roberto Rosa, o Teatro nos Parques contabiliza mais de 500 apresentações em 25 cidades de sete Estados e mais de cem grupos teatrais brasileiros se apresentaram desde a primeira edição.
A programação diversificada traz diferentes gêneros teatrais como a fábula, a comédia, o auto, o teatro de formas animadas e bonecos, teatro de rua, o circo, a pantomima, e outros. O projeto também colabora para melhor integrar os parques aos moradores residentes no entorno e atrair a presença de novos visitantes, contribuindo para consolidá-los como espaços de lazer e de enriquecimento cultural.
